Inteligência emocional
Postado em 8 de maio de 2017
Caro amigo leitor, muitas pessoas acabam não valorizando ou até se esquecendo de um item importantíssimo no seu desenvolvimento profissional e até pessoal, que é a inteligência emocional.
Perguntamo-nos como identificar tais pessoas, existem muitos livros que classificam como consciência social. Mas como saber se estamos diante de alguém com essa habilidade? Normalmente são aquelas pessoas que parecem ler os nossos pensamentos, que percebem qual a melhor hora para fazer piada e rir junto com alguém e qual o momento de falar sério ou de apenas ouvir. Poderíamos dizer que a consciência social é a faceta da inteligência emocional que está voltada para o nosso exterior, tendo como principal característica a capacidade de observação e reconhecimento das emoções de indivíduos e também de grupos, uma habilidade que permite ajustar o comportamento ao clima daquele momento.
A pessoa que tem consciência social sabe a hora certa de pedir um aumento ao chefe, por exemplo, e consegue ter a presença de espírito de adiar uma conversa difícil ao reconhecer que o seu interlocutor está sobrecarregado e no seu limite emocional. Mas, nos dias de hoje, onde verificamos que as pessoas parecem não ouvir, ou apenas aguardar a sua vez de falar, essa qualidade está comprovadamente em falta. O foco está voltado para nós mesmos, perdemos totalmente a capacidade de enxergar o semelhante. Fica muito difícil entender outra pessoa enquanto não direcionarmos a nossa atenção em direção a ela.
Existem muitas maneiras de estimular a consciência social e se inicia com pequenas mudanças de rotina que acabam melhorando substancialmente o relacionamento com as outras pessoas. Podemos citar como uma delas suprimir algumas frases do nosso vocabulário, desta forma evitando frases que possam ofender seus colegas de trabalho, chefes e subordinados, amigos, entre outros.
Algumas frases que podem atrapalhar especialmente seus relacionamentos profissionais. Frases definitivas, como, por exemplo, “você sempre” ou “você nunca”, costumam deixar as pessoas na defensiva e criam um obstáculo para que elas escutem a mensagem que você quer transmitir, podendo ser substituída pela seguinte frase “parece que você faz isso frequentemente” ou “você fez isso o bastante para que eu percebesse”. Outra frase que não deveríamos utilizar seria “como eu já tinha dito”, dá um destaque para o fato de que a informação está sendo repetida e pode sugerir que isso o chateou. Podendo revelar insegurança ou arrogância.
Desejar “boa sorte” com certeza não é o fim dos tempos, mas você pode fazer melhor, já que essa frase traz implícita a ideia de que as pessoas precisarão de sorte para ter sucesso. Então substitua o “boa sorte” por “tenho certeza de que você tem o que é preciso para chegar lá”, desta forma você vai aumentar o nível de confiança de quem recebeu a mensagem.
A utilização da frase “você que sabe” ou “o que você preferir”, cria um ar de indiferença que paira no diálogo quando um dos participantes as utiliza.
Uma expressão carregada da agressividade é sempre utilizada por quem prefere apontar o dedo para o erro alheio na tentativa de tirar a atenção dos próprios equívocos. Admitir erros é o melhor jeito de evitar que uma discussão tome proporções maiores. Sempre que possível utilize um pedido de desculpas e faça o possível para levar a conversa na direção de um possível entendimento.
Por: Vandré Rodrigues
VR Consultoria e Gestão Contábil
Fone: 4651-2778