As “novas” regras do sistema financeiro
Postado em 9 de março de 2017
Para reduzir a pressão dos juros o governo introduziu mudanças no cartão de crédito com a imposição do prazo máximo para que o cliente fique em débito no rotativo, agora cobra dos bancos uma redução na taxa do cheque especial. Isso é bom para o devedor, mas acaba interferindo nos resultados dos bancos.
Assim as instituições financeiras devem criar novas regras para se respaldarem deste “prejuízo” que irão ter daqui para frente, criando novas tarifas, prêmios, empréstimos a longo prazo, custos de manutenção da conta por exemplo.
Um produto que não é novo, mas vale lembrar, é o plano de previdência privada. Este é o típico produto que a maioria que compra finge que entende, e quem vende se vangloria por conquistar mais um cliente, por pensar que ele realmente entendeu as complexas regras tributárias e o funcionamento das taxas envolvidas.
Quase a totalidade das pessoas que contratam um plano de previdência privada recebeu argumentos razoáveis de que o produto é mais vantajoso do que outras alternativas financeiras. Porém ele só vivencia o extrato e quando pede explicações claras tem como resposta uma linguagem rebuscada para demonstrar o que foi contratado.
Pode ser melhor? Sim, se as seguradoras e bancos estivessem mais próximos de seus clientes. Essa é uma relação que precisa amadurecer, e para isso é provável que o cliente tenha a consciência de que não conhece o produto e pergunte sempre até os 100% das dúvidas serem revertidas em explicações claras e organizadas em sua mente ou em suas anotações.
Ao se deparar com instituições financeiras busque sempre ter o máximo de informações, e não deixe de trocar informações com seu contador, corretor, advogado ou pessoa capacitada para te dar uma maior tranquilidade.
Tenham todos um excelente ano de trabalho e conquistas.
Por: Eduardo Prado
Gênesys Organização Contábil
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