Dia Mundial do Combate ao Diabetes: seu pet também pode ter a doença

A data, comemorada nesta quinta-feira (14), visa conscientizar pessoas sobre prevenção e cuidados; enfermidade também é bastante comum em cães e gatos

Postado em 14 de novembro de 2019

 

O Dia Mundial do Combate ao Diabetes (14) também merece atenção no mundo pet. Os cães e gatos, assim como nós, são bastante suscetíveis à doença e este diagnóstico é muito mais comum do que se imagina. Entre os principais fatores de risco estão a obesidade, uso excessivo de medicamentos que inibem a ação da insulina como corticosteroides, doenças hormonais como hipertireoidismo e hipotireoidismo e o excesso de gordura no sangue (hiperlipidemia).
O diabetes mellitus nos animais funciona de forma semelhante ao dos humanos. O organismo para de produzir insulina ou produz em pouca quantidade a insulina ideal para as necessidades do pet. Sem o hormônio, a glicose não entra nas células e se acumula no sangue.
A boa notícia é que, assim como para os humanos, a doença não tem cura, mas existem maneiras de garantir uma vida normal para o pet. “A insulinoterapia, aplicação de insulina, juntamente a um manejo adequado, com engajamento do tutor ao tratamento permite ao animal ter uma boa qualidade de vida” afirma Silvana Badra, médica veterinária e gerente de produtos pet da MSD Saúde Animal.
Por isso, é preciso ficar atento aos sintomas para detectar o quanto antes a doença e ter sucesso no tratamento. Confira abaixo algumas informações importantes sobre o assunto.

Como saber se o meu pet é diabético?
Os sintomas mais comuns são excesso de sede, excesso de urina, aumento de apetite e perda de peso, apesar do aumento da ingestão de alimentos. “É importante que o tutor fique atento a esses sinais clínicos e na identificação de um ou mais sinais procure o médico-veterinário”, diz Silvana.
Para isso, é preciso prevenir!Não tem segredo, para evitar que o seu animal sofra com essa e outras doenças, é preciso cuidar da saúde dele, o que inclui atenção à medicina preventiva (vacinação, vermifugação, prevenção contra pulgas, carrapatos e insetos), proporcionar uma alimentação saudável, realizar exercícios, e só administrar medicamentos sob recomendação do médico-veterinário.

Diabetes não tem cura, mas tem tratamento
Assim como nos humanos, a diabetes do seu animal não tem cura, mas tem tratamento. Ao perceber algum dos sintomas, procure um veterinário para fazer os exames recomendados. Assim que a doença for diagnosticada deve ser acompanhada com tratamentos ao longo da vida do seu pet, alinhado alimentação saudável, exercícios e aplicação de insulina.
Para a médica veterinária, a escolha da insulina é essencial para obter resultados no tratamento. “Hoje já existe no mercado uma insulina veterinária com a mesma estrutura química da insulina do cão”, conta. “O recurso somado ao seu manejo adequado promove um bom controle e, consequentemente, a longevidade do pet”, completa.
A aplicação de insulina é simples e o próprio dono pode realizar em casa. Na consulta os médicos-veterinários passam todas as informações necessárias para que a aplicação da insulina seja feita da forma correta e para que o manejo deste animal seja adequado, de forma que o animal possa viver saudável e feliz junto à sua família.

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