Refletindo sobre o uso do celular no contexto escolar

Postado em 20 de julho de 2023

Atualmente muito se fala sobre as implicações provenientes dos celulares em sala de aula, no entanto, é um erro afirmar que o aparelho celular só prejudica o aprendizado, ao contrário, este aparelho pode ser um recurso didático valioso utilizado em diferentes momentos na escola, desde que conste no planejamento do professor e da escola, ensinando o aluno a respeitar as regras e os limites de utilização do aparelho.
Os alunos que estão hoje na escola fazem parte de uma nova geração que já nasceu com as tecnologias digitais à disposição. Essas tecnologias têm o potencial de trazer um novo olhar para o processo educacional, permitindo que criem-se situações inusitadas de aprendizagem com estímulo à curiosidade, ao questionamento e à criatividade.
Pesquisas da neurociência também mostram que são ativadas áreas no córtex frontal e no córtex parietal, responsáveis pela atenção descendente, que ganham eficiência e velocidade no processamento de informações, estimulando novas estruturas mentais que exigem novas estratégias de ensino.
Portanto, os professores que inserem essas novas tecnologias no dia a dia da sala de aula aproximam-se do universo destes alunos, estabelecem uma comunicação mais eficaz e conseguem envolvê-los em atividades importantes para o desenvolvimento de suas competências cognitivas básicas, digitais e socioemocionais. Utilizamos o sistema de educação SAS, uma plataforma que desenvolve conteúdos gamificados por meio do Eureka, Arena Ancestral, Educacross e Liga das Corujinhas, com metáforas imersivas e elementos inspirados em jogos de videogame que auxiliam no treinamento da capacidade multitarefas do cérebro, maximizando o aprendizado dos alunos.
Inserir essas novas metodologias didáticas com a utilização dessas ferramentas desenvolve funções de conhecimentos educacionais que são fundamentais para a resiliência, criatividade, inovação e inteligência emocional, que serão essenciais para sobreviver em qualquer contexto.

Por: Alecsandra Dias Barbosa
Psicopedagoga e Neuropsicóloga do CEAI – Centro Educacional Arco-Íris Nova Geração
@ceaicentroeducacional

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