Nós só devemos temer o nosso próprio medo
Postado em 19 de outubro de 2017
É preciso parar de nos iludirmos, achando que um dia vamos encontrar a família pronta, um guru mágico e que tudo vai se resolver.
Mesmo com as incertezas, tanto quanto a borboleta como o grãozinho de pipoca, nós sabemos que é através da dor e da luta que nos transformaremos em algo muito mais suave, belo e valoroso.
Assim somos nós, muitas vezes ficamos estagnados por medo de errar ou por desconhecer o que podemos nos tornar e optamos por seguir com aquilo que achamos que é seguro, mesmo tendo a certeza de que não era isso que queríamos e, assim como a lagarta, nós precisamos tomar uma decisão para evoluir: ou abandonamos o casulo correndo o risco de virar uma borboleta diferente do que imaginávamos ou permanecemos nele vivendo tranquilamente com a certeza de que seremos sempre uma lagarta.
Então, qual é a nossa preferência?
Precisamos aceitar e aprender que as mudanças em nossas vidas não acontecem de uma hora para outra. Respeitemos o tempo sabendo que as transformações são sofridas e lentas, devendo sempre darmos valor às pequenas transformações. Precisamos ter a coragem de olhar para dentro e reconhecermos o que, verdadeiramente, é melhor para nós.
Existirá um momento em que será preciso abandonar o casulo, pois, ele não é uma prisão. Todos nós queremos voar, mas, poucos estão dispostos a deixar a sua zona de conforto.
E o processo de Coaching é um dos caminhos que pode oferecer as ferramentas adequadas para aquele que, ao sair do casulo, saia mais enriquecido, forte e deixando de lado os seus medos, as suas crenças limitadoras, os seus fantasmas e, de verdade, consiga se libertar e crescer.