Doenças respiratórias na infância

Postado em 27 de outubro de 2018

As doenças respiratórias na infância representam importante problema de saúde pública, gerando grandes demandas aos serviços médicos. Acometem cerca de 80 % das crianças.
O pré-escolar tem em média de seis a oito infecções respiratórias por ano, sendo os vírus os principais agentes. Em geral são infecções leves e autolimitadas.
Temos múltiplas causas, sobretudo de natureza infecciosa e alérgica. Dentre elas estão: o resfriado comum, rinite, sinusite, otites, laringite, pneumonia, asma, entre outras.
Um dos grandes desencadeadores de algumas dessas doenças é a mudança brusca de temperatura. É por isso que a época do ano em que surgem mais casos é no outono/inverno, ou quando o tempo está muito seco. As crianças são as mais atingidas pelo fato de terem maior suscetibilidade e terem menor calibre das vias aéreas.
Existem outros fatores ambientais que também podem provocar doenças, como: exposição à fumaça do cigarro, poeira, ácaros, pelos de animais, alergias alimentares, infecções virais e a fatores genéticos.

Quais são os principais sintomas?
Congestão nasal, coriza, espirros, tosse, febre, dores musculares, dificuldade respiratória, chiado no peito, falta de ar, perda do apetite, entre outros sintomas.

Qual o tratamento?
É baseado na história clínica minuciosa e exame físico geral realizado pelo médico. Em geral, o tratamento é feito através da hidratação, higienização com lavagem nasal e inalação com soro fisiológico. É indicado estimular o aleitamento materno e aumentar a ingestão de líquidos para que a criança fique longe dessas doenças.

Como podemos prevenir?
Através da lavagem das mãos com água e sabão, evitar lugares fechados, aglomerados, principalmente com os bebês, e evitar o contato com pessoas doentes. O uso do álcool gel pode ser um grande aliado na hora de fazer a higienização e manter a vacinação em dia.
Dica: Converse com o pediatra, pois quando o assunto é saúde da criança todo o cuidado é pouco. Para que os pequenos cresçam e se desenvolvam bem são necessárias consultas de rotina e, mais do que isso, deve haver precaução e prevenção.

Por: Dra. Jackeline P. Carneiro
Pediatria e Pneumologia Pediátrica
CRM 151201
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