Ana Claudia Barbosa

Uma nova especialidade na odontologia: habilitação em cirurgias da face

Postado em 24 de fevereiro de 2025

No mês de janeiro de 2025, ocorreu em São Paulo um dos maiores congressos internacionais de odontologia do mundo, o CIOSP 2025. O evento, além da feira tecnológica, visa promover ensino e pesquisa em todo o Brasil. Ele abrange todas as áreas odontológicas, com grande destaque para a área estética, que vem crescendo a cada ano, assim como a procura por esse segmento por outros profissionais, como fisioterapeutas, esteticistas, biomédicos, entre outros que atuam em tratamentos faciais.
Neste ano, em especial, o presidente do Conselho Federal de Odontologia, Dr. Claudio Miyake, anunciou a criação da especialidade de Habilitação em Cirurgias da Face. Assim como a Harmonização Facial, que se tornou uma especialidade reconhecida pela Resolução CFO 198/2019, gerando avanços significativos na odontologia, essa nova habilitação promete ampliar a atuação do cirurgião-dentista em cirurgias estéticas faciais, proporcionando maior segurança e qualificação profissional.
Com essa nova habilitação, muitas discussões surgirão entre os profissionais que são contra e a favor da criação, já que, atualmente, o cirurgião-dentista pode realizar qualquer cirurgia da face, não sendo essa uma atribuição exclusiva dos cirurgiões bucomaxilofaciais ou especialistas em harmonização orofacial. Esses profissionais devem responder civilmente pelos tratamentos propostos, como lipoaspiração de papada, bichectomia, entre outros procedimentos cirúrgicos.
A criação de uma nova especialidade envolve diversos fatores, como a carga horária necessária para a habilitação, restrições e normatização dos procedimentos que poderão ser realizados dentro dessa nova formação, além de abrir novos horizontes para os profissionais da área estética.
Contudo, os profissionais de odontologia ganham mais um campo de trabalho e a certeza de que sua atuação não se restringe apenas a tratamentos dentários reabilitadores. Os tratamentos estéticos vieram para ficar e devem abrir novos ramos e direcionamentos ao longo dos anos. Para os pacientes, essa mudança trará, em breve, a possibilidade de contar com profissionais ainda mais qualificados para tratar a face de forma cirúrgica, devolvendo beleza e juventude àqueles que desejam.

Por: Dra. Ana Claudia Barbosa
Elite Odontologia
Mestre em Anatomia USP
Especialista em Implantodontia USP
Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial
Especialista em harmonização orofacial
Contato: (11) 4651-1949 / 95869-0860

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Enxertos em tratamentos odontológicos

Postado em 30 de agosto de 2024

Diversas alterações ocorrem na boca ao longo dos anos, como retrações ósseas, bruxismo, fraturas de dentes, cáries, entre outras. Muitos desses problemas podem levar à perda precoce dos dentes. Os implantes osseointegrados são uma das melhores alternativas para substituir dentes ausentes.
Existem diversos tipos de enxertos, entre eles, os enxertos gengivais e os enxertos ósseos. Em algumas reabilitações mais complexas, ambos podem ser utilizados para melhores resultados.
Os enxertos gengivais são utilizados principalmente em áreas estéticas, como dentes anteriores e áreas de sorriso, para restabelecer, na maioria das vezes, volume e altura gengivais dos dentes e implantes, assegurando uma aparência natural. Esses enxertos são removidos da boca do próprio paciente, geralmente do céu da boca, onde há um maior volume de gengiva.
Os enxertos ósseos são os mais utilizados em cirurgias e reabilitações em áreas que necessitam de correções ósseas devido à perda de osso. Eles estão presentes na maioria das cirurgias de implantes dentais e têm diversas origens, como materiais sintéticos, osso bovino inorgânico, porco, osso de banco de ossos humanos e o considerado “padrão ouro” na odontologia, o osso autógeno (removido de áreas do próprio paciente).
A escolha do tipo de enxerto deve se basear na área que precisa ser restabelecida. Para pequenas áreas, geralmente opta-se por osso bovino ou sintético em diferentes espessuras, enquanto em áreas grandes são utilizados enxertos de banco de ossos ou osso do próprio paciente, como fíbula, crista ilíaca, costela, entre outras áreas. Nesse caso, ocorrem dois leitos cirúrgicos: um para remoção do enxerto e outro para a área de reabilitação.
Apesar de muitos pacientes terem dúvidas e receios, os enxertos são muito importantes na odontologia. Tanto o enxerto ósseo quanto o de tecido gengival promovem uma melhor cicatrização dos tecidos, para que os novos dentes fiquem na melhor condição possível, tanto em termos de segurança quanto de estética.
É necessário buscar sempre um bom profissional, tirar todas as dúvidas referentes aos procedimentos e alinhar as expectativas do paciente. Diversas marcas e técnicas disponíveis atualmente promovem resultados cada vez melhores. Portanto, um caso bem planejado certamente deixará o paciente satisfeito.

Por: Dra. Ana Claudia Barbosa
Elite Odontologia
Mestre em Anatomia USP
Especialista em Implantodontia USP
Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial
Contato: (11) 4651-1949 / 95869-0860
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Odontofobia: o medo de ir ao dentista

Postado em 4 de dezembro de 2023

Um problema comum entre adultos e crianças refere-se ao medo e à ansiedade de ir ao dentista. Porém, quando esse sentimento se torna um pavor intenso, damos o nome de Odontofobia. O paciente reluta em ir ao dentista mesmo em procedimentos comuns.
O temido tratamento odontológico está, com certeza, associado aos tratamentos mais antigos, nos quais os equipamentos não proporcionavam conforto. O uso de anestésicos e medicamentos menos potentes fazia com que o paciente tivesse muita sensação de dor durante os atendimentos. As experiências de tratamentos dolorosos são sempre a principal causa de trauma.
Pessoas com medo de dentistas estão mais sujeitas a terem problemas bucais, como doenças periodontais ou perda de elementos dentários mais precocemente. Pois as visitas ao profissional, que deveriam acontecer regularmente, acabam ocorrendo somente em casos de necessidade, não havendo prevenção, que é tão importante para evitar problemas graves.
A origem da tão famosa dor de dente está relacionada à fisiologia da região da face e pescoço. O nervo trigêmeo, responsável pela inervação sensitiva e motora da região bucal, apresenta nesta região receptores para dor (nociceptores). Portanto, qualquer estímulo que o paciente sofrer, como sensação de pressão, alterações de temperatura (quente ou frio), resultará em dor. Ninguém sente quente ou frio nos dentes, ou mesmo quando uma restauração fica alta em oclusão, o paciente somente sente dor.
Tratamentos mais modernos, na maioria das vezes mecanizados, demandam um processo cada vez mais rápido, eficaz e tranquilo, permitindo ao paciente ficar menos tempo no consultório.
Os cursos de graduação possuem disciplinas e treinamento para identificar, tratar e melhorar os atendimentos, de forma a reduzir a ansiedade dos pacientes. O profissional possui treinamento, além de estágios que colaboram com técnicas que tragam confiança ao tratamento e mais agilidade aos procedimentos. Porém, em alguns casos, os pacientes precisam de ajuda de psicólogos e terapeutas para o tratamento da fobia.
É importante procurar sempre um profissional experiente que promova ao paciente segurança e tranquilidade nos procedimentos realizados. O especialista realiza um atendimento rápido e menos doloroso. Tratamentos rápidos na grande maioria não promovem trauma. Cuidar do seu sorriso deve ser sempre uma experiência de alegria e satisfação consigo mesmo.

Por: Dra. Ana Claudia Barbosa
Elite Odontologia
Mestre em Anatomia USP
Especialista em Implantodontia USP
Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial
Contato: (11) 4651-1949 / 95869-0860
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Remover, ou não, dente do siso?

Postado em 21 de julho de 2023

Próximo ao mês de férias é bem comum aumentar a visita ao cirurgião dentista a fim de avaliar e muitas vezes até fazer a remoção programada dos dentes do siso. Os “famosos dentes do juízo” são assim citados por normalmente erupcionarem em jovens com idades próximas à maioridade, entre 17 e 21 anos. E sua erupção, muitas vezes, é acompanhada de dor e inflamações na região.
Os terceiros molares são dentes comuns na arcada dentária e que, em grande parte da população (principalmente mulheres), não possuem espaços suficientes para nascerem corretamente. Temos em geral quatro dentes do siso, dois superiores e dois inferiores, que nascem de forma aleatória. Então nascem em posições anguladas, incluem e impactam dentro do osso, o que promove dor e desconforto aos pacientes. São dentes de difícil higienização por estarem mal posicionados, o que promove, além de cárie, doenças gengivais, reabsorção da raiz do dente vizinho e até mesmo cisto e tumores.
A proximidade do terceiro molar e o nervo alveolar inferior é muito comum por questões anatômicas. Porém, se removido em cronologia adequada, ele não tem grandes riscos de causar ao paciente problemas como parestesia (sensação de anestesia contínua) ou até mesmo fratura mandibular. O especialista em cirurgia bucomaxilofacial é o profissional mais capacitado para realizar a remoção dos dentes com menor desconforto e minimizando os riscos de lesões.
E necessário fazer uma avaliação com o cirurgião dentista na adolescência e através de exames de imagem programar a melhor conduta aos dentes. Esses, se removidos em um momento cirúrgico correto, não causam grandes desconfortos pós-operatórios e não causam riscos maiores ao paciente. Portanto, procure um cirurgião dentista para avaliar os dentes, fazer acompanhamento para que não tenha problemas maiores em uma fase de vida tão intensa como a juventude.

Por: Dra. Ana Claudia Barbosa
Elite Odontologia
Mestre em Anatomia USP
Especialista em Implantodontia USP
Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial
Contato: (11) 4651-1949 / 95869-0860
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Harmonização de sorriso

Postado em 8 de março de 2022

Quando um paciente procura o cirurgião dentista e opta por um tratamento estético, para o profissional é um grande desafio, pois primeiramente é necessário entender o que não o satisfaz para então planejar e executar as mudanças necessárias para o “tão sonhado sorriso perfeito”. A maioria dos pacientes deseja uma mudança sem procedimentos cirúrgicos ou sem desgastes dos dentes, o que nem sempre é possível.
É preciso lembrar que o paciente é, antes de tudo, um ser humano, não somente uma boca, possui muitas limitações, hábitos, problemas de saúde associados e nem sempre conseguimos grandes mudanças com tratamentos não invasivos. Muitas vezes é necessário associar vários tratamentos para obter um resultado desejado.
As cores dos dentes estão cada vez mais brancas. Novas escalas de cores surgem a cada dia, novos materiais e técnicas que imitam a naturalidade. Desde a opção de resinas compostas a finas lentes de porcelana, em um curto período, conseguimos os sorrisos brancos perfeitos! Os pacientes que fazem uso de próteses removíveis também contam com a modernidade, hoje existem dentes artificiais com tonalidades de dentes clareados, o que promove muita perfeição ao sorriso.
A associação da reabilitação oral às técnicas de harmonização facial promovem resultados muito positivos, visto que com o passar dos anos temos, além de desgastes de dentes, a falta de colágeno e outros efeitos do envelhecimento. A junção perfeita faz com que tenhamos uma perfeita harmonia entre linha do sorriso, tamanho de dentes e estruturas da face.
O uso de clareadores que promovem menor sensibilidade e melhores resultados, ultrassom microfocado para harmonização facial que melhora flacidez e resinas e materiais cada vez mais potentes e estéticos fazem com que o profissional proporcione ao paciente menor dor ao tratamento e um melhor resultado.
Nenhuma técnica dispensa um bom profissional, uma boa avaliação clínica. Os recursos estão ao nosso dispor e facilitam cada vez mais nosso dia a dia profissional e um resultado perfeito. Existem tratamentos estéticos que cabem em todos os bolsos. Portanto é preciso avaliar cada caso e as indicações. O melhor investimento é em nós mesmos. Invista em seu sorriso. Faça uma avaliação para ter seu sorriso perfeito!

Por: Dra. Ana Claudia Barbosa
Elite Odontologia
Mestre em Anatomia USP
Especialista em Implantodontia USP
Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial
Contato: (11) 4651-1949 / 95869-0860
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