Xilitol, aspartame, estévia ou sucralose?

Conheça os prós e contras de cada adoçante; saiba do que são feitos e as indicações e contraindicações dos principais produtos

Postado em 8 de maio de 2017

stevia-1-Empório Verde

Na hora de adoçar o cafezinho, qual é a sua opção favorita? Açúcar ou adoçante? Se o primeiro é apontado como o vilão da boa alimentação, só resta apostar na segunda opção. Certo? A resposta é: nem sempre!
O adoçante é uma boa opção para reduzir a caloria da dieta. Então, quem usa líquidos adoçados com uma grande quantidade de açúcar pode usar o adoçante — explica a doutora em Ciências Médicas pela UFRGS, nutricionista clínica e professora da Unisinos, Ana Harb.
Entretanto, o consumo deve ser moderado. Adoçantes só são recomendados em casos de necessidades especiais, como o da diabetes e da obesidade. Estudos feitos em animais mostraram que o consumo excessivo de produtos à base de sacarina e ciclamato pode provocar câncer. Há nutricionistas que sugerem tirar aditivos de sabor da alimentação, estimulando as pessoas a conhecerem o verdadeiro sabor dos alimentos. Cafezinho puro, limonada adoçada com mel ou açúcar mascavo.
Para quem não deixa os adoçantes de lado de maneira nenhuma, conheça os mais populares e saiba quem pode e quem não pode consumi-los.

Aspartame
Este adoçante foi descoberto nos anos 1960 e possui um sabor muito semelhante ao do açúcar refinado. É indicado para dietas que restringem o açúcar. É contraindicado para portadores de fenilcetonúria, gestantes e lactantes.
Composição: ácido aspártico e a fenilalanina, unidos com pequena quantidade de metanol.
Características: tem poder adoçante 200 vezes maior do que a sacarose. Sensível ao calor, perde o poder adoçante quando submetido a altas temperaturas.

Estévia
Muito difundida no Japão, foi descoberta em 1905, não possui contraindicações e não produz cáries. Também não é metabolizada pelo corpo. Apesar de ser natural, também possui desvantagens:
— O consumo de estévia altamente refinada pode estar associado a alterações no sistema gastrintestinal, como náuseas, sensação de plenitude gástrica e inchaço.
Composição: extraído de uma planta nativa da América do Sul conhecida como Stevia rebaudiana.
Características: é bem doce, tem poder 300 vezes maior que o açúcar. Mantém-se estável tanto em altas quanto em baixas temperaturas.

Sacarina
Sua descoberta data de 1878 e foi o primeiro adoçante sintético que se tem notícia. Assim como o ciclamato, não é metabolizado pelo organismo. Mantém-se estável mesmo em altas temperaturas. Apesar de ser um adoçante, estudos feitos em animais revelaram que ele pode contribuir para o aumento de peso e obesidade. É contraindicado para gestantes, lactantes e crianças.
Composição: produzida a partir do tolueno.
Características: poder adoçante 500 vezes maior do que o açúcar, com grande sabor residual amargo.

Sucralose
Este adoçante foi descoberto em 1976 e é considerado o mais seguro atualmente. É muito utilizado em refrescos, adoçantes de mesa, sobremesas instantâneas e conservantes. Também não é metabolizado pelo organismo e é eliminado pela urina e pelas fezes após 24 horas. Não produz cáries. Há relatos de associação do consumo com casos de dor de cabeça e enxaqueca.
Composição: feito a partir do açúcar.
Características: seu poder adoçante é 600 vezes maior do que o açúcar e se mantém estável em altas e em baixas temperaturas.

Xilitol
Não possui contraindicações. Além de adoçar, a substância possui outras utilizações. Recentes pesquisas têm sugerido que o xilitol possui aplicações clínicas, sendo indicado para a prevenção de cáries, tratamento de diabetes, desordem no metabolismo de lipídeos, lesões renais e parenterais, bem como na prevenção de otite, infecções pulmonares e osteoporose. No entanto, deve-se observar a dose diária de 60 gramas e em porções espaçadas, pois o excesso pode resultar em um efeito laxativo.
Composição: na natureza o xilitol pode ser encontrado em frutas, vegetais e cogumelos em concentrações muito baixas, por esse motivo a obtenção de xilitol a partir dessas fontes é feita pela hidrogenação da D-xilose presente na matéria vegetal.
Características: ideal para substituir o açúcar e tem elevada estabilidade química e microbiológica.
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Empório Verde
Rua Prudente de Moraes, 39
Centro – Arujá
Fone: 4655-3044

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