A hipnose e a prevenção ao suicídio

Postado em 20 de agosto de 2018

 

Desde o início de julho, as ligações para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que auxilia na prevenção do suicídio e dá atenção a pessoas que sofrem de ansiedade e depressão, passaram a ser gratuitas. Para conseguir falar com algum voluntário treinado para esses tipos de situações, basta discar o número 188 pelo telefone. A assistência também é prestada por e-mail ou chat.
O CVV, que tem mais de 2 mil atendentes atuando na prevenção ao suicídio, recebeu em 2017 quase 2 milhões de ligações quando a chamada ainda era cobrada. A tendência é que este número aumente exponencialmente devido à gratuidade do serviço e as campanhas de prevenção ao suicídio, que estão cada vez mais fortes.
Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, a taxa de suicídios na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,7 em 2015 – um aumento de mais de 10%, segundo dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade de 2017.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que 90% dos suicídios poderiam ser prevenidos. Mas como falar de suicídio sem promovê-lo?
Não falar sobre suicídio pode ter um efeito tão devastador quanto falar de maneira inadequada. Quanto maior o silêncio e segredo em torno de um assunto tabu, pior para quem lida com ele. Assuntos ligados à esfera do segredo, do proibido, despertam a curiosidade.
Uma das formas de contribuir para a prevenção é apresentar alternativas e divulgar locais ou formas de se obter ajuda. Ainda que falar sobre aspectos relacionados ao suicídio sejam importantes, o principal alerta de prevenção é observar o comportamento do indivíduo, seja criança, adolescente ou adulto.

Atenção aos “gatilhos”
Os impactos negativos em quem lê, ouve ou assiste a reproduções de violência, sexo ou morte, podem desencadear fortes processos emocionais complexos, o que na hipnoterapia chamamos de “gatilhos”.
Jovens que enfrentam falta de oportunidades de desenvolver um projeto de vida, de planejar o futuro e construir identidade por meio de autoconhecimento, autoestima e autoconfiança podem ser os mais afetados.
Uma cena de suicídio pode causar muitos impactos na vida de um jovem por meio do gatilho, especialmente quando esses jovens estão fragilizados, angustiados e perdidos nas questões cotidianas, sem apoio e orientação, desconectados com a vida. Nesse sentido, buscas por palavras no Google e até preferência sobre conteúdos na TV ou internet podem ser um indicativo emocional de que as coisas não andam bem.
Como o suicídio normalmente está associado a múltiplos fatores, físicos, sociais e de personalidade, cenas ou relatos podem ser um fator desencadeante caso a pessoa apresente um quadro de alteração de comportamento, principalmente a depressão.

Como a hipnose pode fazer a diferença
A OMS estima, ainda, que somente 15% dos gravemente deprimidos optam por tirar a vida, mas a depressão continua sendo a maior causa do suicídio no mundo. Por isso, é preciso ficar atento quando a pessoa demonstra comportamento de tristeza e falta de interesse na vida ou nos outros.
É importante lembrar que o suicida, na maioria das vezes, não quer verdadeiramente morrer. O que ele procura é uma solução imediata para aliviar seu sofrimento emocional. É aí que a hipnoterapia se diferencia como um dos melhores tratamentos para pessoas com comportamento suicida, independentemente da idade.
A hipnoterapia é um processo natural que faz uso dos próprios processos internos, para que durante a sessão se possa identificar pontos que possam estar contribuindo no desenvolvimento da ideação suicida.
O hipnoterapeuta ajuda o indivíduo a descobrir as razões por trás do comportamento autodestrutivo e a criar soluções para substituir o comportamento suicida por comportamentos que favoreçam a vida.
Durante as sessões, de acordo com a necessidade de cada caso, são utilizadas técnicas muito ricas da psicologia Transpessoal, Programação Neurolinguística(PNL) e Hipnose, como a ancoragem de recursos, ressignificação de traumas, entre muitos outros. Por isso, a taxa de sucesso dos tratamentos em hipnose é alta. O tratamento passa a ser personalizado de acordo com o nível de complexidade dos casos.
Ao trabalhar a dor emocional da pessoa, as chances de suicídio reduzem drasticamente. Observe o comportamento de quem está próximo de você e ofereça ajuda!

Fontes: Ministério da Saúde
Organização Mundial de Saúde
BBC Brasil
Por: Patrícia Mendes Guimarães
Hipnoterapeuta na Hipnose Clinic
Contato: 4653-0063 / 96020-2806
www.hipnoseclinic.com.br
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