Apae de Arujá: 33 anos de história e prestação de serviços de excelência

Como presente, a associação ganhou a tão sonhada titularidade do terreno ocupado há mais de 20 anos por ela, podendo agora ampliar seus atendimentos

Postado em 10 de maio de 2022

São quase três décadas e meia de uma história marcada por lutas e superações diárias, mas, com um único objetivo: garantir a inclusão de pessoas com deficiência intelectual ou múltipla, para que alcancem condições de serem incluídas na sociedade, com garantia de direitos como qualquer outro cidadão. Assim descrevemos a história da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Arujá.
No último mês de março a entidade sem fins lucrativos completou 33 anos de fundação na cidade. Como um grande presente, aliás, o desfecho positivo de uma luta de mais de 20 anos, o prefeito de Arujá, doutor Luis Antonio de Camargo, anunciou a titularidade do terreno ocupado pela Apae. Localizada na Avenida João Manoel, a área de mais de 8 mil m² até então era emprestada para a entidade. Sem ser a proprietária legal, a direção da Apae ficava impossibilitada de ampliar suas instalações com recursos públicos, ou seja, emendas enviadas à instituição para obras de infraestrutura para aumentar os serviços prestados ou incluir novos atendimentos, não poderiam ser aceitas.
“São mais de 20 anos de uma luta de todos que já passaram e continuam trabalhando em prol da Apae de Arujá, que agora se tornou realidade. Com a conquista do terreno vamos ampliar os serviços prestados, como, por exemplo, o sonho de um dia construir a piscina para implantar a hidroterapia”, ressalta a presidente da Apae, Maria José de Souza Nunes.
Hoje a Apae de Arujá atende cerca de 227 pessoas desde a primeira infância até quando já estão na idade adulta, como é o caso dos irmãos Jorge, de 66 anos, e Paulo, de 52, hoje os alunos mais velhos são atendidos na entidade de Arujá.
“Muitos passam a vida toda na Apae e, com isso, o fluxo de troca é bem pequeno, justamente por isso a necessidade de expandir nosso espaço”, acrescenta Maria José. Vale destacar que, dona Maria José é uma das responsáveis pela fundação da Apae de Arujá, já tendo atuado na fundação e assessoria de muitas outras Associações também.

Projetos
Não é novidade que a Apae de Arujá consegue desenvolver seu trabalho graças ao empenho de muitos voluntários, mantenedores, autoridades e tantos outros que dedicam parte do seu tempo à instituição. E é graça a essa união do bem que ao longo dos seus 33 anos a unidade desenvolve vários projetos e ações, como:
Assistência Social: Programa de Proteção Especial para Pessoas com Deficiência e Familiares; Programa de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de Adultos com Deficiência; Programa de Apoio e Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho “Emprego Apoiado”; Programa de Preparação e Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho “Preparar para Incluir” e Serviço de Proteção Social para a Família e Comunidade (patchwork e pintura em tecido).
Projetos Educação: Educação Física; Artes; Informática; Horta Acessível; Reciclagem; Capoeira Adaptada; PAI – Projeto Acompanhamento à Inclusão; Incluir, informar e formar; Controle de Obesidade dos alunos; Encontro de mãe de Autistas e Coleta Seletiva.
Saúde: Reabilitação, habilitação e prevenção a alunos da Escola Especial Monteiro Lobato; Apoio à Inclusão na Rede; GROES (Grupo de Orientação e Estimulação Precoce); Apoio Projeto Girassol; Apoio a Ex–aluno e Pediasuit.
Projetos Mantenedora: Bazar Beneficente; Eventos; Nota Fiscal Paulista; Reciclagem de Tampinhas de plástico e Defensores.

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