A vontade de colaborar

Postado em 28 de maio de 2019

Quando ocorrem tragédias como as provocadas pelos terremotos, tsunamis, as barragens em Minas, incêndios como o que ocorreu no Museu Nacional do Rio de Janeiro e na igreja de Notre Dame, em Paris, dois fenômenos acontecem quase que simultaneamente. O primeiro é o da solidariedade, que surge de onde menos se espera e se espalha entre pessoas de todos os cantos. A solidariedade pode aparecer em atos heroicos, mas principalmente se expressa por ações comuns, ajudando em muito a esperança dos que estão sofrendo de que uma solução vai ser encontrada.
O segundo fenômeno é o da colaboração. Trata-se de um tipo de ação solidária que une pessoas em busca de objetivos comuns. É compreensível que o espírito colaborativo apareça em momentos mais difíceis. Maravilha seria que ele estivesse presente no nosso dia a dia, enfrentando todas as dificuldades que se encontrassem. Como isso pode acontecer? Vamos analisar a questão começando pela origem da palavra: co+labor+ação (segundo o dicionário), ou seja, uma ação trabalhada em conjunto por duas ou mais pessoas. Note que a palavra não se refere apenas a uma combinação. Precisa ter ação.
Existem condições que favorecem ocorrência de colaboração. Valores comuns, por exemplo. Também ajuda a clara existência de ética. E, fundamentalmente, objetivos comuns claramente definidos e resultados sempre compartilhados permitem que a colaboração floresça. Receita simples e prática.
A colaboração pode ser atrapalhada? Sim, com a não existência das condições comentadas acima. Há também outro inimigo: o excesso de individualismo. São as situações ocultas, o ciúmes e a fatal presença da figura que chamamos de “Sabichão”. Trata-se daquele que acha que sabe de tudo e diz que, para eles, tudo é fácil. Os sentimentos adversos de ciúme e a presença de um individualista acabam com qualquer esforço de colaboração.
A boa notícia é que é fácil identificar esses pontos críticos e atacá-los de forma direta, para resolvê-los ou minimizá-los. Mas e o “Sabichão”? Pode ser que ele melhore sob uma intensa pressão coletiva ou com um processo de conversas e aconselhamento. Vamos colaborar com Deus que dará certo.

Por: Eduardo Prado
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