Vamos reformar?

Postado em 14 de dezembro de 2018

Muitas pessoas ainda têm a impressão de que contratar um arquiteto para fazer um projeto, seja ele de reforma ou decoração, tem custo elevado, podendo tornar-se um gasto desnecessário, uma vez que essa função “poderia” ser realizada pelo proprietário. Exclusividade de uma parcela da população anos atrás, o relacionamento entre profissionais e proprietários tem mudado substancialmente. Atualmente há muita flexibilidade para que haja uma adequação entre o serviço realizado e o gasto pretendido. O investimento em um bom profissional pode gerar muita economia na obra.
O arquiteto atua também como consultor através de sugestões e propostas que se adéquam melhor ao objetivo pretendido, levando em conta as noções de objetividade, funcionalidade, ergonomia e conforto.
Caso o profissional não tenha um critério de cobrança rígido, poderá ser acordada uma forma que satisfaça ambas as partes. O custo de um projeto arquitetônico pode ser, além do estudo total, das seguintes formas: por hora trabalhada; por metragem; porcentagem no valor do investimento total da obra; pelo acompanhamento da obra; pelo acompanhamento na escolha dos materiais; por projeto específico (ex. forro + iluminação ou revestimento de piso e parede); pela apresentação do desenho / escolha de mobiliário / objetos de decoração. O ideal, no entanto, é fazer todo o processo.
Especificando um projeto de reforma, por exemplo, um dos mais trabalhosos e demorados, há etapas importantes a serem cumpridas. O primeiro passo é fazer uma análise informal do local – metragem aproximada e identificação de plantas originais existentes, localização de colunas e vigas, pontos de hidráulica e elétrica e, se for o caso, conhecer as regras e normas do edifício. A partir de então tem início uma troca de ideias para viabilizar o conceito no qual serão colocados no papel os anseios dos proprietários e as sugestões do profissional. Depois disso, faz-se necessária uma visita técnica com empreiteiro para verificar as condições do local e se há outros reparos que deverão ser executados. A próxima etapa é uma das mais importantes, uma vez que é no anteprojeto que são definidas as propostas reais das modificações a serem realizadas e uma estimativa do gasto total. É feito também o laudo técnico de responsabilidade da obra (arquiteto ou engenheiro). Se o plano estiver acordado entre ambas as partes, o projeto executivo é colocado em prática, com todos os detalhes que dizem respeito à reforma. Para melhor visualização, um retrato do projeto final poderá ser entregue em imagens 3D.
Lembrando: o barato pode sair caro.
Falta de supervisão da mão de obra, compra ou uso excessivo de material, atraso nas entregas ou fornecedores de má qualidade são custos que podem ser drasticamente minimizados com a contratação de um arquiteto especializado.
Contratar um profissional não é mais privilégio das classes mais abastadas, é uma necessidade para quem deseja atualizar e valorizar sua propriedade, seja ela residencial ou comercial, e, o mais importante, evita que o sonho da sua vida se transforme em um pesadelo.

Por: Julia Mafuz
Arquiteta CAU-SP A113694-1
Contato: (11) 97178-4475
www.jmafuzarquitetura.com

 

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