Quanto tempo dura uma lente de contato?

Postado em 5 de setembro de 2017

lente de contato

Não é novidade para ninguém o quanto este assunto tem sido falado e refalado ultimamente. Desde que as lentes caíram na preferência dos famosos, não é raro você ver uma celebridade do dia para a noite exibindo um lindo sorriso, mas como? São as facetas de porcelana ultrafinas, chamadas de lentes de contato.
Quanto tempo dura uma lente de contato dental? Esta pergunta é repetida incessantemente em clínicas de todo o País. Para responder esta questão é preciso entender a palavra “durabilidade”. A durabilidade das lentes é analisada pelo tempo total de permanência, em perfeitas condições estéticas de cor e brilho, estando totalmente estáveis, sem fraturas nem infiltrações marginais. Para exemplificar: quando falamos que uma pessoa viveu 110 anos, é preciso explicar que viver mesmo, com saúde, ela viveu até 95 anos, os outros 15 anos ela estava viva, porém em uma cama ou totalmente inconsciente. Então, vamos nos ater na questão durabilidade com qualidade.
Diversos estudos odontológicos sobre a durabilidade das facetas e lentes têm sido realizados, principalmente em pacientes tratados nos EUA, onde o tratamento é realizado há muitos anos. Nestes estudos constaram que após dez anos da instalação dos laminados cerâmicos, menos de 4% dos tratamentos necessitavam de substituição de uma ou mais lâminas dentais, e que os problemas mais frequentes, por incrível que pareça, eram as desadaptações das peças por infiltrações cariosas, e não o grande medo da maioria dos pacientes, que é o deslocamento da peça. Isto reflete a evolução dos adesivos e das técnicas de cimentação.
Não existe um estudo que aponte uma data de validade para facetas e lentes de contato dental, indicando com precisão o número de anos para a troca desses laminados, contudo o que existe é a consciência de que um acompanhamento profissional periódico é de suma importância, bem como a execução de uma perfeita escovação com o uso adequado do fio dental e também a eliminação de maus hábitos como roer unhas, morder coisas duras como lápis, caneta, tampas etc. Pacientes com bruxismo, apertamento e outas disfunções mastigatórias não estão contra indicados, mas precisam ser melhor avaliados pelo profissional, o qual indicará o melhor dispositivo de proteção da mordida, sejam placas ou até mesmo o uso da toxina botulínica.

Por: Dr. Fabrício José Araújo
CRO-SP 80665 (Arujá/SP)
Especializado em implantodontia
Contato: 4653-1361
fabricio@fabricioimplantes.com.br

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