Museu do Divino terá horário especial durante a festa

Postado em 24 de maio de 2017

Festa do Divino

“Divina bênção, 300 anos de Nossa Senhora Aparecida” é o tema do Subimpério do Museu do Divino, que poderá ser visitado em horários especiais durante a Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes. Na quinta-feira (25) e na sexta-feira (26), no primeiro dia da festa, o local vai abrir das 19 às 22 horas. Nos dias de Alvorada, a partir deste sábado (27) até o próximo domingo (04/06), o local irá abrir das 5 até as 11 horas. No período da noite, ele vai funcionar das 18 às 22 horas para que os devotos que forem às missas da novena o visitem.

Neste ano, o museu ganhou um subimpério especial, montado sob os cuidados dos zeladores do local Fábio Santana e Lilian de Fátima Melo e com a colaboração do historiador Glauco Ricciele.

O zelador Fábio, que é designer gráfico e que ilustrou o cartaz da Festa do Divino em alusão aos 300 anos do aparecimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul, criou um ambiente que remete a esse cenário aio montar o subimpério. “Essa representação me veio à cabeça no momento em que desenhava o logo para um dos cartazes da festa. Contei com a ajuda do meu pai, Benedito Augusto de Santana Filho, que esculpiu a cruz que está atrás da pomba do Divino em 3D. Além disso, o altar conta com uma réplica original da imagem de Nossa Senhora, que está em Aparecida; com o manto dos 300 anos, a coroa e a abotoadura, três itens oficiais”, explica Fábio. Já a pomba é uma doação do historiador Glauco, que a cedeu no começo deste ano para o museu.

E os detalhes que integram o subimpério não param por aí. Há, ainda, uma rede de pescador e papéis em formato de peixe, onde os devotos podem escrever os seus pedidos. “O povo mogiano é muito católico e muito devoto a Nossa Senhora Aparecida e ao Divino. E neste ano a festa une essas duas devoções, que estão bem presentes aqui no museu por meio desse ambiente criado para que os fiéis façam as suas preces e os seus agradecimentos”.

Além de todos esses ricos detalhes, o subimpério ganhou três bandeiras que ladeiam o altar e que são fatos históricos que estão ligados ao Jubileu dos 300 anos e a devoção ao Espírito Santo: a do Divino, representando a festa; a do Brasil, representando a República (período atual); e a outra que representa o Brasil Imperial.

“No Brasil imperial, o culto ao Divino Espírito Santo se intensifica no País, com o incentivo da família real portuguesa. A festa se propaga em Paraty (RJ), em Goiás (GO) e em Mogi das Cruzes e em outras cidades do interior. E Nossa Senhora Aparecida também é reverenciada durante esse período imperial. Dom Pedro I, por decreto, coloca Nossa Senhora como sendo a padroeira do Brasil. Nessa época, Aparecida tinha apenas uma pequena capela. No final do período imperial, a princesa Isabel presenteia Nossa Senhora Aparecida com um manto azul, que prevalece até os dias de hoje, e também dá a ela uma coroa de ouro. Por isso, ligamos esses dois fatos, a devoção ao Divino e à Nossa Senhora Aparecida para a bandeira do Brasil Imperial. Isso no século XIX”, detalha Glauco. Já a Bandeira atual do Brasil, segundo o historiador, ressalta o fato das duas festas se consolidarem na cultura devocional já no século XX.

O Museu do Divino está localizado na Rua Paulo Frontim, 400, ao lado da Capela do Divino, no Centro de Mogi das Cruzes. A entrada é gratuita.

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