Mofo aumenta durante o inverno e causa problemas respiratórios

Postado em 9 de junho de 2021

Embora tenha pessoas que gostem do inverno, essa época pode ser sinônimo de muitas crises respiratórias graças a um inimigo silencioso: o mofo.
Alguns hábitos, especialmente nos dias frios, contribuem para que o número de fungos se multiplique. É comum nesta época fechar toda a casa e cozinhar sopas e caldos, com o objetivo de se aquecer e criar uma atmosfera mais aconchegante. Mas o preço desse conforto é o aumento de mofo.
O mofo é formado por fungos e surge sempre que há pouca luz, baixa ventilação, matéria orgânica para servir de alimento e, principalmente, umidade em excesso. Por isso, um dos cômodos da casa que mais sofre com o mofo é o banheiro, já que o vapor dos banhos quentes gera o excesso de umidade. E nos dias mais frios, eles são quase inevitáveis.
São muitas as doenças causadas por esses microrganismos, entre elas, as mais comuns são a rinite, a bronquite, a sinusite e a asma que, em estágio mais avançado, pode ser fatal. Segundo pesquisas realizadas pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), crianças que vivem em ambientes onde há mofo tem três vezes mais chances de desenvolver asma.
Os efeitos nocivos do mofo podem atingir a saúde de todos, em especial de bebês, crianças, idosos e aqueles cujo sistema imunológico seja mais sensível. Os fungos também liberam substâncias tóxicas (micotoxinas) que, além de envenenamento, podem provocar sintomas psiquiátricos como ansiedade e depressão.
Quando o assunto é mofo, é importante a palavra de um especialista no assunto. Simonides Carriço, médico alergista vinculado ao Ministério da Saúde, informou ao Blog da Saúde: “O mofo pode provocar doenças mais graves, como sinusites fúngicas e até levar a pneumonias fúngicas, que é um quadro grave. Ela é de difícil diagnóstico e o tratamento, meio complicado. Todas as doenças respiratórias são aumentadas quando você tem uma proliferação maior de mofo”.
O alergista também ressalta a importância do controle de umidade para evitar a proliferação de fungos. “Você deve deixar entrar sol, se possível na casa, primeira coisa. Se possível também colocar um desumidificador.”
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o modo mais eficiente de evitar o mofo é o controle sobre os níveis de umidade. A agência especializada em saúde ainda informa que o padrão de umidade adequado para o ser humano está entre 50% e 60%. Só assim se combate os efeitos prejudiciais à saúde.
Esses índices podem ser alcançados com o uso de desumidificadores. Os desumidificadores de ar Desidrat, da Thermomatic, são ideais para o combate ao excesso de umidade.
Controlando a umidade, o Desidrat, que tem a eficiência comprovada pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP, evita a proliferação de microrganismos como ácaros, bactérias e fungos responsáveis pela formação do mofo.

Foto: Freepik
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