Leilões virtuais são ótima alternativa para negociar imóveis em meio à pandemia

Postado em 18 de junho de 2020

A aquisição de imóveis através de leilão é uma alternativa muito interessante, tanto para quem busca investimento quanto para que procura um imóvel para moradia. Isso porque nos leilões particulares ou judiciais a possibilidade de aquisição por um valor abaixo do real de mercado é muito grande. E com o mercado estagnado devido à pandemia de Covid-19, recorrer a leilões virtuais pode ser uma boa alternativa.
Grandes instituições financeiras, como Itaú, Santander e Bradesco, anunciam imóveis em portal de leilão virtual. O procedimento, em si, é basicamente idêntico ao presencial, em que o maior lance vence.
Porém, conforme o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinicius Costa, existem algumas particularidades importantes a se observar. “Antes de participar do leilão, o interessado deve ter um cadastro prévio na plataforma de leilão. Esse cadastro então deve ser validado pela plataforma para que o candidato possa dar lance nos imóveis de seu interesse”, informa.
Uma facilidade importante da modalidade virtual é a disponibilização de informações como as regras do leilão, características e fotos do imóvel, bem como certidão de matrícula do bem no próprio site. “Assim é possível conseguir a maioria das informações do imóvel sem precisar sair de casa”, observa Vinícius Costa.
Mesmo assim, o presidente da ABMH diz que uma visita ao imóvel, mesmo que para vê-lo somente pelo lado de fora, é altamente indicada, tanto para quem quer investir quanto para quem quer comprar. “Pois é necessário analisar o estado do bem e a região de localização, pelo menos”, justifica.
Com ou sem pandemia, o fato é que os leilões virtuais tendem a ser mais comuns, principalmente para investidores, por facilitar e ampliar as oportunidades de fechamento de negócios. “No entanto, é sempre bom se certificar da legalidade do leilão, do leiloeiro e da plataforma escolhida para evitar problemas de fraude, que infelizmente são muito comuns na internet”, adverte Vinícius Costa.

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