Indústria farmacêutica faz alerta sobre armazenamento de produtos para saúde

Postado em 31 de março de 2020

A corrida da população por produtos para saúde em função da quarentena imposta pelo COVID-19 faz as vendas das empresas do segmento dispararem. A Vuelo Pharma, um dos grandes players da indústria farmacêutica paranaense, notou o aumento na venda pelos canais online de cerca de 65% comparado a março de 2019.
“Não há motivo para desespero e compra em volume, estamos mantendo o ritmo de produção e distribuição. A Vuelo adota todas as medidas sanitárias impostas pelos órgãos competentes e está redobrando os cuidados dentro e fora da empresa”, diz Thiago Moreschi, sócio-diretor da marca.
Com capacidade produtiva de 300 mil unidades de produtos como a Membracel, o Gelificador e o Spray de Barreira – considerados altamente tecnológicos -, a Vuelo alerta para a validade dos itens, que nesses casos variam entre 24 e 60 meses. “Embora nossa produção permaneça ativa, sabemos que a pandemia deve exigir uma nova dinâmica de distribuição. A logística de entrega pode ser impactada, o que é esperado, mas não deve haver desabastecimento para quem faz uso contínuo ou pontual dos nossos produtos”, detalha Moreschi, lembrando que a empresa redobrou os esforços para garantir a eficiência das compras online.
Um dos principais receios vêm dos pacientes que utilizam os produtos como uso contínuo, como nos casos de úlceras ou doenças raras, como a epidermólise bolhosa, que causa feridas na pele, e que tem a Membracel como importante aliada no dia a dia. O produto consiste numa membrana especial a base de celulose, que diminui a dor e acelera a cicatrização da pele em diversos tipos de feridas.
Outro produto com grande procura é o Gelificador, também com tecnologia exclusiva da Vuelo, que consiste em cápsulas que aromatizam e solidificam as fezes armazenadas pela bolsa de pacientes ostomizados. A empresa também fornece o Spray de Barreira, um protetor cutâneo utilizado para proteger a pele e evitar lesões, como no caso de pessoas acamadas que acabam ficando muito tempo na mesma posição.
“Sabemos que são produtos importantes, que auxiliam na saúde e melhoram muito a qualidade de vida das pessoas. Por isso, estamos focados em não interromper a distribuição”, finaliza Moreschi.

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