Iluminação: importante aliada dos projetos de design de interiores

Iluminar os ambientes de maneira funcional é um dos objetivos do projeto arquitetônico, proporcionando conforto visual e efeitos diferentes para espaços internos e externos.

Postado em 15 de maio de 2017

Na entrada do apartamento, as paredes que levam à sala ganharam três luminárias embutidas em molduras de madeira com luz de Led contrapostas – uma por cima, outra por baixo, propositalmente, formando um efeito de luz relaxante de boas-vindas. A fita de LED sobre a estante tem a função de integrar os ambientes.

Na entrada do apartamento, as paredes que levam à sala ganharam três luminárias embutidas em molduras de madeira com luz de Led contrapostas – uma por cima, outra por baixo, propositalmente, formando um efeito de luz relaxante de boas-vindas. A fita de LED sobre a estante tem a função de integrar os ambientes.

Além da funcionalidade, harmonização e beleza, os projetos de design de interiores vêm cada vez mais apontando para uma crescente preocupação em minimizar impactos ao meio ambiente, apostando em inovações e tecnologias que proporcionam economia de energia elétrica.
“A tecnologia nos ajudou nesse sentido com o surgimento das lâmpadas LED, e isso também permite que novos desenhos sejam aplicados nas luminárias, que estão cada vez mais finas e fluidas. Assim, vamos encontrar luminárias com pendentes de variados modelos, como nos lustres antigos, com formatos que podem nos remeter até mesmo ao espaço sideral”, diz o arquiteto Glaucio Gonçalves.
O LED veio para ficar, e as cores que vão ditar as tendências para este ano, segundo o especialista, são o cobre, além de tons neutros e cleans. Designs limpos também estarão em alta, prevalecendo peças neutras – chamadas “curinga” –, que se encaixam em diferentes projetos. Mas o especialista enfatiza que “continuarão sendo criadas peças exclusivas, que atendam a projetos específicos, tornando as peças personalizadas e com a cara do cliente”. Nestes casos, em geral, o cliente está sendo assessorado por um arquiteto, facilitando a sintonia necessária para a criação dessas peças exclusivas. “O cliente, em geral, sabe o que quer, o projeto já tem uma identidade, e a sintonia flui, facilitando nosso trabalho”, diz.
Mas Glaucio Gonçalves destaca que a maioria dos clientes tem muitas dúvidas a respeito do assunto, e as mais frequentes estão relacionadas com a cor de lâmpada a ser usada, que tamanho e a quantidade de spots necessária para determinados ambientes. “Além de darmos essa orientação, indicamos profissionais para fazer a instalação e alertamos para ficarem atentos sobre os produtos ‘piratas’, que acabam lesando o consumidor final.”
Entre as dicas do arquiteto na hora da compra, ele diz que o usuário deve ficar atento para a diferença entre luz fria (branca) e quente (amarela) – a fria remete a local de trabalho, ao despertar, ficar ligado, como escritório, cozinha, lavanderia; e a quente, para ambientes de aconchego, relaxamento, como salas, homes, quartos e varandas. Ele ainda orienta para os produtos antiecológicos, como as lâmpadas fluorescentes (poluentes) e incandescentes (já não se fabrica boa parte mais), que uma hora sairão totalmente do mercado.

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