Combate à epidemia de “desamor”

Postado em 27 de outubro de 2019

Você tem se sentido só, incompreendido, sem tempo pra si mesmo, deixado de lado pelo seu amor, esquecido pelo chefe, rejeitado pelos amigos? Sente falta de reconhecimento? O ser humano está faminto!
As pessoas andam adoentadas por “desamor”. A maior fome do mundo é a fome de afeto, de carinho, de elogios, de reconhecimento, fome de amor incondicional. Muitos casos de pacientes depressivos, adoentados, pessoas solitárias ou com dificuldades de se relacionar com o outro e consigo mesmo são situações de simples solução. A questão é que nem sempre é fácil executar o que é simples!
Grandes desafios estão, muitas vezes, ligados a ações simples: dizer que ama, falar o que sente, expressar as emoções, fazer o que planejou.
Enquanto não há ação para matar essa fome, a partir desta falta surgem então as buscas por atenção a qualquer custo: discussões para ter atenção, empurrões para conquistar um toque, gritos por um olhar, piadas ofensivas para arrancar risos desesperados por sair da garganta e até internações para se obter cuidados atenciosos e afetivos.
A felicidade mora na parte simples da vida. Ela brota nas pequenas conquistas das necessidades básicas de um ser humano: alimento, água, sono reparador e amor.
Como há muitos significados para a palavra amor, falo aqui do amor universal, o sentimento mais puro e incondicional de bem querer.
A falta das necessidades básicas desencadeiam emoções e sensações no corpo físico e emocional que precisam ser cuidadas no momento em que surgem: fome = necessidade de alimento; sede = necessidade de água; sono = necessidade de sono reparador; raiva = necessidade de respeito; medo = necessidade de segurança; tristeza = necessidade de aconchego; alegria = necessidade de risos; amor = necessidade de abraços; afeto = necessidade de reconhecimento.
Necessidades geram vontades. Por isso temos vontade de comer, de dormir, de rir etc. A vontade de realizar uma ação, um sonho, pode estar ligada a alguma dessas necessidades.
Como todos temos talentos, queremos colocá-los em prática. Assim, a realização de nossos dons e talentos nos deixa felizes, pois nos coloca em situação de dar e receber amor e afeto com alegria. Assim é desde o início da vida. Repare nos bebês.
Vamos distribuir amor e cuidar das emoções.

Por: Bell Ribeiro
Psicóloga Realizadora de Sonhos
Especializada em Treino da Inteligência Emocional, Corporal e Afetiva com Yoga do Riso e Emoji dance
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