Inovação disruptiva

Postado em 8 de novembro de 2019

A crise econômica e a revolução tecnológica estão levando milhões de pessoas a se reinventarem, com a automatização das produções industriais, agrícolas, entre outros, e no meio comercial as vendas digitais tem substituído diversos profissionais.
Poucos estão sabendo aproveitar as oportunidades destes novos modelos de profissionalização, com inspirações voltadas ao desenvolvimento, novas profissões estão surgindo, o mundo esta se adaptando às novas tendências do mercado de trabalho, cada vez mais volátil e flexível.
A revolução tecnológica está acontecendo numa velocidade assustadora, onde a educação pública brasileira não tem conseguido acompanhar. Começando no ensino fundamental, onde alguns alunos mal conseguem realizar a escrita, leitura ou interpretação de textos, chegando ao ensino médio, principalmente os alunos de classe mais baixa, sem referência nenhuma das profissões que poderiam almejar.
Devemos parabenizar muitos dos diretores, professores e aqueles que comprometidamente e bravamente tentam oferecer estas condições, encaminhando estes alunos em visitas a universidades, a empresas, museus, entre outros locais, criando oportunidades e inspirações, como feiras de empreendedorismos e profissões para as escolhas profissionais.
Os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio são de responsabilidade do Estado, mas o Poder Municipal deve acordar e perceber que os alunos são arujaenses, devendo receber investimentos, pois onde existe um povo culto, capacitado, crítico e empreendedor, a municipalidade consegue investir muito mais do que apenas nas necessidades básicas como a saúde e infraestrutura, contribuindo com a diminuição do abismo da desigualdade social.
O primeiro passo, muito pequeno, foi dado através da Secretaria da Assistência Social e Desenvolvimento Econômico com a realização do “1º Encontro de Profissões” este ano, onde mais de 700 alunos puderam presenciar diversas atividades práticas e oficinas oferecidas gratuitamente por diversas instituições de ensino e empresas da região.
Não obstante existem várias engrenagens prontas e altamente habilitadas e eficientes na sua consecução, como o sistema “S”, Sebrae, Senai, Senar, entre outros, e Fatec, Etec, empresas, instituições sem fins lucrativos, só esperando para que possamos montar este quebra cabeça para que os jovens e profissionais possam receber informações de modo mais efetivo e agregado em sua plenitude, o que não ocorre atualmente.
Não podemos esquecer as pessoas mais experientes, que a cada dia estão mais aptas às mudanças globalizadas; a expectativa de vida aumenta, não podendo a ociosidade dos idosos trazer transtornos à família nem à sociedade, pelo contrário, suas vivências devem ser aproveitadas para o fortalecimento das novas gerações através de programas e ações coordenadas pela municipalidade, visando também a continuidade da pro atividade da terceira idade.
O que assusta é que o futuro já chegou e está exigindo mais pessoas com capacidade de resolver problemas, propor soluções e inovações, do que mão de obra braçal, portanto o poder público deve oferecer instrumentos para enfrentar estes desafios.

Por: Júlio Taikan Yokoyama
Secretário de Desenvolvimento Econômico de Arujá
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